Você tem site do seu consultório?
Se a sua resposta foi sim, parabéns! Caso contrário, já pensou em ter? Se pensou, por que ainda não o fez?
O mundo hoje está conectado! Não existe mais fronteiras ou barreiras que não sejam transponíveis após o desenvolvimento da internet. Nos resta somente o parâmetro ético, individual ou corporativo, estabelecendo o nosso comportamento moral e, quando falamos desse aspecto, o profissional de saúde se depara com um grande conflito: Fazer ou não fazer marketing do consultório?
A primeira questão aqui é saber diferenciar o que é marketing do que é propaganda. O marketing constitui um processo estruturado e estudado cujo objetivo maior é surpreender e superar as expectativas dos seus pacientes. Nesse aspecto, representa diversas atitudes e tomadas de decisões tanto internas quanto externas ao consultório como a qualidade de atendimento, treinamento de equipes, comportamento pessoal e, até mesmo, a propaganda.
A propaganda representa uma das ferramentas do marketing e pode ser realizada de diversas formas, objetivando uma maior visibilidade do consultório, com intuito de aumentar as vendas. Qual a melhor mídia para ser utilizada por essa ferramenta somente pode ser decidido após o estudo e o planejamento do marketing. Dessa forma, dependendo da localização, público alvo e nicho de mercado de cada profissional, o planejamento será estruturado. Em outras palavras, o marketing deve ser planejado de forma individualizada e, principalmente, respeitando o código de ética estabelecido pelos Conselhos Profissionais. Mas uma coisa é certa: O mundo hoje é cibernético e não estar dentro dele significa não existir!
Para quem pretende fazer um site e tem algum receio de desrespeitar alguma norma do Conselho, o CFM possui uma cartilha direcionada exclusivamente para esse assunto, podendo ser facilmente acessada no seu site institucional. O Manual de Publicidade Médica trás detalhadamente o que pode ou não ter nos sites e, principalmente, o que deve aparecer obrigatoriamente. Vale uma consulta para verificar!
Se na época Shakespeareana o maior conflito existencial era “ser ou não ser”, hoje na era cibernética não há espaço para o “ter ou não ter”. Essa é a questão!
Para ler mais sobre o assunto:
http://portal.cfm.org.br/publicidademedica/arquivos/cfm1974_11.pdf